REGIÃO NORDESTE
A Região Nordeste é formada por nove estados, ocupando 18,25% do território nacional.
Apresentando uma diversidade de características naturais, sobretudo de climas, a região Nordeste é marcada por temperaturas elevadas, alternância de estações secas e chuvosas, apresentando regimes de chuvas diferentes. Essas são características do clima tropical tipico que, apresenta estação seca no inverno, entre os meses de maio a setembro.
O clima tropical apresenta duas variações na região Nordeste: Clima tropical litorâneo e clima tropical semiárido. Nesse contexto o clima semiárido é o que se destaca.
A diversidade natural de clima e vegetação, reflete-se na paisagem dessa região, nos permitindo estudar a região Nordeste dividida em quatro sub-regiões distintas: Zona da Mata, o Agreste, o Sertão e o Meio-Norte.
A Zona da Mata apresenta clima úmido e a presença da floresta tropical denominada Mata Atlântica. O Agreste é uma transição entre a Zona da Mata e o Sertão. O Sertão apresenta clima semiárido e vegetação de Caatinga. O Meio-Norte é uma transição entre o Sertão e a Floresta Amazônica, onde se desenvolve a vegetação do Cerrado, Mata de Cocais e da Floresta Amazônica.
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Em algumas áreas da faixa litorânea, as chuvas atingem aproximadamente 2 400 milímetros anuais; já em direção ao interior, as precipitações reduzem - se e, no semiárido, as chuvas é escassa e irregular: chove pouco e de forma concentrada em curtos períodos ao longo do ano, muitas vezes não chegam a 750 milímetros anuais.
O relevo regional também é um fator que interfere na distribuição das chuvas no Nordeste. Na região litorânea, o planalto da Borborema e a chapada Diamantina, áreas de elevada altitude, funcionam como barreira aos ventos úmidos vindos do oceano Atlântico. O ar quente e úmido das massas oceânicas, ao encontrar esses paredões naturais, é forçada a subir cada vez mais, resfriando-se à medida que se eleva. Assim o vapor de água presente no ar condensa-se e precipita-sena forma de chuvas orográficas. As chuvas orográficas caem em sua grande maioria em áreas da Zona da Mata e do Agreste.
A relação entre o movimento das massas de ar e o vento em direção ao relevo regional elevado, são os fatores que causam a ausência de chuvas no interior do Nordeste, promovendo longos períodos de seca.
Após as chuvas, os ventos tornam-se mais secos e, avançam para o interior do Nordeste, com baixa umidade.
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